sexta-feira, 4 de maio de 2012

Que assim seja

Carregado de obscuras energias, carregado de supérfluos sentimentos me deparo com imensa vontade de sentir a brisa doce do outono em minha pele calejada pelas vivencias, brisa leve de fino toque que a demasia quimera   não supera, já perdi a noção de quanto tempo faz que minha alma não se banha em momentos da utópica felicidade. Já percorri inúmeras rochosas montanhas de piche em busca dessa sensação, mais não a encontro em nenhuma esquina montanhosa, não a encontro nem ao se por da luz aquecida do sol.
Eu já fui assim, utópica e feliz?Ou nunca encontrei essa utopia? Não sei ao certo o certame que se forma ao meu redor, mais acredito que não se sinta falta do que nunca conheceu, então por mais que não me recorde da tão formosa e sutil brisa necessito senti-la, necessito ver os olhos da partida, necessito pular em carregados batimentos cardíacos. Hoje meu coração bate por uma perseguição da morte, queria que outrora acontecesse novamente, queria que a morte e a escuridão se afastasse por um tempo, já me acostumei com o escuro e talvez a luz me incomode, mas necessito dela, desejo ela, almejo ela.
Você que está ai lendo essas quimeras, talvez pense o que há? Mais não se assuste aqui jas um ser humano cravado pelo fracasso, mas que ao menos os fracassos não sejam utópicos. Um brinde a vida como ela é!