domingo, 19 de julho de 2009

Hipócrita eu??



Hoje acordei com um desejo imenso de escrever, mas embora a frustração do ultimo texto ainda há desejo de dissertar meras palavras!Estava aqui raciocinando os meus irracionais pensamentos e pensando o quanto somos hipócritas a ponto de negar a ajuda ao proximo!Pode até parecer óbvio este texto, mas senti a necessidade de escreve-lo.Certo dia andando pela rua decidi e percebi que tudo que estava havendo era o fim do mundo,que eu era estranha e confusa perante a essa sociedade...decidi então ignorar as placas, e as súplicas de pessoas que necessitam de ajuda...Não sabia o que eu podia oferecer para elas, e nem imagina a patética pessoa que me tornará ao negar a ajuda, que nem sei se podemos chamar de ajuda, creio que pra mim o nome mais correto seria observação....A caminhada pelas ruas continuava e a cada passo que eu dava sentia e permitia-me sentir dados sentimentos, a impotência era o que mais pesava! Ao chegar proximo ao ponto de onibus percebi pessoas de vários tipos e formas...algumas pobres e cegas como eu, perante a vida, outras e outras e outras...com uma diferença...ou outra!Percebi que assim como não observo as pessoas elas também não me observam....quando se nega algo é quando se é notado...Preste atenção em um dia comum, bobo e sem graça...se você diz não pra alguém, a pessoa te estatela os olhos e as viceras parecem que iram saltar em seu pescoço...Mas quando você é afetuoso e diz sempre SIM... as pessoas nem te notam!Parei pra perceber isto depois de ter passado frente aquele ponto de onibus, onde existia um mendigo..maltrapilho..fedido...igual a quase todos que ignoramos e tentamos elimina-los do nosso dia dia! Mas, esse mendigo me assombrou...ali sentado cheirando a cachaça no seu canto, uma mulher bem vestida e cheirosa parou proximo a ele...Olhou pra ele com aquela cara de você não vai me obrigar a ficar aqui aguentando esse cheiro e não irá me pedir nada não, não é?Um velho...limpido...e puro...."! Ele olhou pra ela e disse: Não quero nada de você e você não é obrigada a sentir o meu mal cheiro! E também não precisa olhar com essa cara de boba pra mim, não sou um coitado, sou filho de Deus assim como você..Só que o meu Deus não me nega como o seu!Portanto, observe a sua volta!Tenha um Bom dia!Ele disse todas essas palavras e saiu...Naquele momento eu me senti, mal cheirosa, suja, maltrapilha e envergonhada...Voce deve estar se perguntando o porque né? Já que passamos por isso todos os dias...Eu me coloquei no lugar dele, senti os medos dele, o peso da vida nele e o quanto eu sou egoista já que passei por essa situação e não fiz nada...Sou madame sim obrigada! Estereotipadamente me faço madame...Mas, me sinto um mendigo perante as minhas não observações do Mundo!
Ela o notou porque ele quebrou as barreiras da hipocrisia que ela mesmo colherá e plantará..nesse mundo!
Entendi que não somos obrigados a nada, mas a falta de obserção nas coisas da vida nos obriga a mantermos como obrigação!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Em Off

Estou off line, as palavras do ultimo texto ainda estão em falta...e isso me deixa fraca...Não consigo ter forças pra escrever nem bobagens....
Ms eu estou bem..não se preocupe uma hora as palavras voltam a fzer parte de mim ...e escreverei quimeras de mim!!

Sinto muito minha quimera.....está findando!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Vingança das Palavras

Não consigo escrever, não tenho nada pra contar, o vazio de creças, imagens e histórias se cesaram, nao consigo colocar as palavras em ordem, mas o que é ordem também? Tenho inúmeras perguntas em minha mente e nenhuma delas consigo responder. Será que as palavras se revoltaram contra mim, será? Sei que nem imagino as tuas ordens, nem as tuas concordancias....
Eu concordo que meu pensamento é desonroso para com as tuas nascentes e que a minha cultura não ajuda a pronuncialas e nem ao menos escreve-las como desejas...
Mas, palavra me deixe ao menos tentar juntar as tuas sílabas? Preciso poder escreve-las novamente...
Como viverei sem escrever?
Preciso de praticar a ortografia, de preposicionar as preposições, de ajuntar os adjuntos, sejam de nomes ou não, sem as palavras não consigo substanciar os meus adjetivos e nem negar meu pronomes...
O mundo caiu na minha cabeça em forma de dicionário sem ordem... as palavras se vingaram da minha caneta!
Sinto muito Palavras...Mesmo sem palavras, tentarei escrever meus anseios, sentimentos e quimeras de mim....
Ainda possuí carga, a minha caneta!

Fernando Pessoa, 3-9-1924.

Ah quanta melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!
Que angústia desesperada!
Que mágoa que sabe a fim!
Se a nau foi abandonada,
E o cego caiu na estrada
-Deixai-os, que é tudo assim.
Sem sossego, sem sossego,
Nenhum momento de meu
Onde for que a alma emprego
-Na estrada morreu o cego
A nau desapareceu.

Morte

morte s. f.
1. Acto!Ato de morrer.
2. O fim da vida.
3. Cessação da vida (animal ou vegetal).
4. Destruição.
5. Causa de ruína.
6. Termo, fim.
7. Homicídio, assassínio.
8. Pena capital.
9. Esqueleto nu ou envolto em mortalha, armado de foice, que simboliza a Morte.
De má morte: que não presta para nada.
De morte: com ódio figadal; mortalmente; que só acaba com a morte.
Morte civil: estado do que perde todos os seus direitos civis por pena infamante.




Adivinha de qual morrerei??

A espera do Adeus!




Sabe aquele dia em que você acorda e se pergunta! O que eu faço aqui?


Me sinto assim... ao ouvir meu telefone tocar nasce uma esperança de poder ouvir uma voz confortável e doce...Mas não, mais uma vez é engano!


Todos dias meu telefone toca e eu sempre atendo na ansia de ser pra mim, mais nunca é, nunca acontece! Só hoje ja atendi, mais de 7 ligações e olha que ainda são 6h da manha.... Sentada aqui, frente a esse computador me vejo num marasmo de programas internauticos de solidão... Olho na janela e o que vejo é um mamoeiro velho mais que ainda produz mamões!!!


E eu? E eu aqui sentada...olhando pra essa tela sem graça, embaçada o que produzo?...Se desejo salvar o documento?...claro querido word!


A cama desarrumada, me mostra o quao palida e obscura é a minha vida!Minha pele se descascará em nome de uma nova pele, o ascento da cadeira está fundo mais também, eu nunca saio daqui, saude...brindarei a minha saúde hoje! Para beber a minha morte amanha! ... ai fico contando os minutos os segundo e as horas de meu adoravel dia! Doente eu? Não apenas ao lado do telefone....peraí peraí...meu telefone ta tocando...........................oi td bem? Tudo sim...Com quem deseja falar?........ Ah.... tu tu tu tu tu tu tu tu !!! Engano novamente....

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Loucura!


A tortura de um louco é a consequencia da sua mente estar em devaneio, pra que a tortura existe?

Somos torturados por um mundo egoista, que faz que sejamos tachados a todo tempo, por milhões de formatações de propagandas consumistas, em meio ao tedio e ao caos da Loucura!

O devaneio de viver uma solida vida, é a utopia dos sabio louco! Semelhanças essas, que nos torna marcas e rotulos do que nos propomos a ser, será que isso não é loucura?

Será mesmo que o louco que tortura sua mente esta dentro de uma camara de segurança, com camisa de força e outras amarras que o impede de pensar, de torturar sua mente?

A mente é apenas o nosso desejo insolito de progredir ou estagnar?

A tortura de um louco não passa da vivencia extrema das dificuldade de absorção do que eu sou!

Sejamos loucos entao, sejamos presos entao as camisas de forças, amarre a minha mente, prenda os meus desejos, me impeça de educar a minha mente...faça o que quiser... Torture a minha mente!

Mas, não me deixe fazer parte desse sistema!!!