quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Desabafo

Cultura... No nosso dicionário significa
s. f.
1. Acto!Ato, arte, modo de cultivar.
2. Lavoura.
3. Conjunto das operações necessárias para que a terra produza.
4. Vegetal cultivado.
5. Meio de conservar, aumentar e utilizar certos produtos naturais.
6. Fig. Aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho intelectual).
7. Instrução, saber, estudo.
8. Apuro; perfeição; cuidado.
Qual dessas opções dentro da nossa Cultura podemos ter?
A produção de terra que ele narra em cima no significado da palavra, se adere ao modo de cultivar, de conservar, aumentar, saber, cuidado, perfeição...enfim uma serie de outras palavras com seus próprios significados...
A Cultura em si só, produz quanto palavra? Quantos significados?
Este texto até esse momento tem quantas palavras?
Então o que temos? Dentro da Cultura e de significados? Apenas Palavras...?
Muitas coisas dependeram da minha compreesão delas não é?
Qual dessas palavras, dentro do significado de cultura você e seu país possuí?
Chega..
" Serei dono de minha arte de vida, a partir do momento que desvendar o significado e a compreensão das palavras!"

sábado, 14 de novembro de 2009

"Tapower'

" Sentimos que em dado momento da vida, necessitamos de algo mais, de algo que nos eleve, que nos motive e faça com que possamos entender o porque de se viver..."
Talvez hoje aqui nessa cama, com lençóis amarrotados de aspecto antigo, sovado... com goteira em minha lampada, isso tudo me faz perceber que não possuo nada de meu, que não vejo o sol nascer e nem presto atenção quando ele adormece...
Porque? Eu não sei, mas consigo perceber que a exatidão de mim me faz vazio. O vazio é tão cheio... Como pode? Algo ser vazio e cheio ao mesmo tempo?
Porque e pra que existe o que não se ocupa ou aquilo que não comporta o tamanho das coisas?
Somos feito recipientes, em dado momento nos sentimos vazios e em outros cheios.
De que serve um recipiente senão para guardar as coisas?
A física é mesmo gozada, dois corpos não ocupam o mesmo espaço! Bom, isto é uma realidade. Mas, como pode em um corpo que possuí um espírito, uma alma, uma mente, os orgãos, as víceras, sangue, celulas, bactérias, cérebro, ossos, tecido, gordura enfim.... Milhares de componentes e funções. E mesmo assim, conseguimos não estarmos e não nos sentirmos transbordando?
Talvez, por termos todas essas coisas não necessitamos de mais nada... Não... Não é possível, necessito de milhares de coisas.... quais?
Ai, não sei! Mas, sei que preciso!
Será que um dia transbordarei de algo? Queria apenas fugir de minhas amarras, preceitos, conceitos, falsas verdades,de minha imaginação e meus desejos!
Quem sabe assim, transbordarei meu recipiente!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tempo

Apesar da vivência e das situações propostas pela vida, identifico que a rapidez do tempo nós torna cada vez mais frágil e sensível as situações propostas por mim perante a vida!
Acredito que a fragilidade de minha vida me torna forte;
Hoje o dia do meu nascimento, o dia em que a luz escura se tornou tão forte que afetou a minha visão...
Ainda estou me acostumando com a fase de ser um projeto de ser humano...Ser um feto exposto a violência de mim com relação ao mundo me faz grande!
Não cresci o suficiente espiritualmente para a razão do que é viver, mas acredito que quando se constroe solidez de vida, nós tornamos mais fragéis ainda!
Sou grande, sou forte, sou inteligente, sou .... sou...
Serei....
Acredito que a minha vida me faz o que vocês veêm!
Vamos juntar todas as paroxitonas de falsas verdade e multiplicar por realidade!
Qual será o resultado obtido????
Na minha exatidão matematica de vida o total é a igualdade!
Hoje dedico este espaço aos momentos maravilhosos do passado!
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E este é o espaço das lembranças... Este espaço de cima fica para os que se foram, os que ainda estão só na lembrança, os que eu inventei, os que me inventaram, os que me fizeram sofrer, os que me fizeram feliz!
Os meus sonhos e verdades estão nesse espaço aqui....
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Sei que o espaço é pequeno para agradecer e ter o obediencia de vida!
Mas dedico esse espaço ao meu Presente! Aos meus presentes! Aos meus amores! Aos meus anseios! Aos meus sonhos! Aos meus! Aos do Mundo! A você!A mim!
Este espaço que vem agora é para o Futuro!
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Obrigada Meu Deus! Por mais um ano de vida!
Obrigada a todos os meus amigos!
Obrigada a minha família que deixa saudades!
Obrigada a Vida!
Obrigada!
Eu sou assim, não sei se sou, se não sou, se poderei ser, apenas permaneço na luta do que serei!
Parabéns a mim por mais um ano de vida!
" Saudade, lembrança, felicidade, sonhos,consciencia, serenidade, paz,amor,igualdade,humildade,trabalho,amor,paixão,amizade,satisfação,VIDA" Só quero estes presentes!Amém
! O senhor é meu Pastor e nada me faltará"
O espaço em branco é a realidade do que se vive!

sábado, 26 de setembro de 2009

Muralha

" Construi uma muralha a minha volta...pra minha defesa e pro meu ataque"
Estou reagindo as consequencias disto, apenas gostaria de me proteger, de mim! Acredito que sou um tanto ofensiva e posso criar uma guerra dentro de mim...
Eu com os meus pensamentos insólitos, me firo e me magoo a todo tempo...
Agora estou presa nessa muralha construída a minha volta..
Será que ao menos consigo juntar os cacos do meu proprio ser e joga-los por cima da muralha?
Estou quebrada, a noite passada ocorreu uma acidente aqui nesse mundinho fechado, ocorreu um acidente que outrora havia se reestabelecido dentro de mim!
Novamente os sonhos de tentar unir os meus mais profundos desejos se romperam...não sei se posso juntá-los, não sei se posso esumadamente progredir!
A ponta dos cacos de mim, me rasgam, me fazem ter estilhaços de sangues coagulados por toda a parte. As pedras da imensidão do caratér se estagnam na minima forma de costrução do ser...
Sentimentos vazias e fracos de bolsas de sangue, se explodem no ar na injuria moral..
A violência de mim consigo mesma!
As vontades absurdas de fazer cada vez mais explosões de temperamentos vazios de melodrama. Ai... que nem a vontade de subir as montagem de mim, sinto mais. Alguem poderia chegar agora no limbo da minha existente muralha e espedaçar -me, não quero mais fraguimento de mim, quero fragmentos dela.
A solidão proposta a minha extadidão de pedra, me fragiliza a pó!
Agua ardente misturada a devaneio de ser ou não ser!
Muralha de pedra os de agua?
Muralha de vidro onde se vê o mundo e se sente preso!
Muralha de espelho , onde posso ver os cacos que restaram da ultima noite!
Maldita seja a minha Muralha!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Espelho"

Me sinto frente a um espelho que cobra a minha imagem e definha a minha alma em pó...
A tristeza que me invade é tão sublime que chega ser musica perante a imagem retorcida do meu próprio eu! Sentinelas, estão a postos??
Triste imagem é a que vejo de minha alma, triste imagem é essa...pobre criatura do espelho, presa dentro de seus desejos insólitos e de sua magoas reais... Quanto mais observo essa criatura frente a esse espelho, mas perdida fico perante meus anseios!!
Queria ao menos poder afagar teus cabelos e beijar tua nuca!
A insólita imagem voraz...fura a minha mente e me leva ao encontro do limbo...
O que esta acontecendo? Quem quebrou a imagem da pureza e da certeza?
Onde foi que essa criatura errou meu DEUS?
São tantas perguntas que o espelho embaça; o bafo quente que saí de dentro de mim, dessa criatura... é mortal, limboso...é tão impuro que me fere as bordas do meu próprio eu!
Quem colocou esse espelho aqui?
Porque sou obrigada a me deparar com as minhas manias de desintoxicação verbal?
O tóxico que sai de minhas entranhas provoca furor entre a imagem refletida, os olhos brilham tanto que ofusca a imagem de quem vê essa obra mal acaba em exposição!
E essa obra está em exposição a anos, muitos veem essa imagem refletida e pensam ser a sagrada cobiça dos anjos em redores de Deus!
Pensam que a imagem que se reflete não se desipara!
Então eu pergunto...viveremos a era da imagem? Ou a era de se olhar pela fechadura?
A minha imagem é a própria vontade do que não se deve fazer...
Quebrarei esse espelho hoje mesmo!
Assim restará os cacos do que um dia eu fui?!

domingo, 30 de agosto de 2009

"A cor da esperança?"

O que é pré? o que é conceito? creio que o que vem antes do que seja veridico....do que seja real, opinião do que não se conhece, julgamento, atitude ao diferente...conceitos!!

Atitude podre toma o ser perante a diferença...
Ser diferente é não ser igual, não haver culpa do que se é cópia!

Safistação...deixo aqui as minhas palavras por dados sofrimentos de vida que ainda temos que passar, pensar na reflexão mal dada por seres que perseguem o entendimento!

O que é certo ou errado? eu lhe pergunto o que é???

Sei, que aqui dentro de mim morava o coração que foi feito pra bater por coisas imensas e indescritiveis, não por realismo barato de falsas verdades! Hoje a coisa se inverte, o coração imenso de virtudes, ignora o que é sábio e corre atras do medo de viver e ser obstruido por falsas verdades!
Me sinto completamente concreta e realista, e isso me faz a clemencia do que nao se deve!
O medo persegue minhas viceras... e o que sinto aqui dentro é o falso componente de se ser diferente...

Eu quero que o mundo se exploda em forma de preconceito e falsas verdades!
Assim, chegaremos ao limbo da podridão do que se é e não do que se fez!
Me julgue, me aprisione, me impeça, me leve a tratamento psicologico, me leve a podridão do seu ser!
Assim podemos nos equipar em Hipócrisia!

sábado, 1 de agosto de 2009

Vendaval

" Aqui está o coração cheio de impurezas..aqui está o coração cheio de receios...o coração alado de um cavaleiro cansado de causar desilusões e de magoar...
Aqui está o que ficou de mim e o que ficará quando teus olhos se desprenderem de dentro de mim...
Aqui está um ser cheio de boas intenções que causa desgraça ai dentro de ti...
Aqui está um poeta mal sucedido com sua palavras de não concordancia...
Aqui está vc!
Aqui está tudo que planejo em minha vida...
Aqui está toda a minha podridão...
Aqui está o fracasso e o cansaço..
Aqui está...
Aqui está o desejo de ter e não poder...
Aqui está minha paixao...
Aqui está o que lateja toda noite em prol do que é viver...
Aqui está a minha desilusão...
Aqui está a minha compreensão...
E aqui estou eu...
Me perdoe e ao menos me dê o prazer de te ter por perto!"

domingo, 19 de julho de 2009

Hipócrita eu??



Hoje acordei com um desejo imenso de escrever, mas embora a frustração do ultimo texto ainda há desejo de dissertar meras palavras!Estava aqui raciocinando os meus irracionais pensamentos e pensando o quanto somos hipócritas a ponto de negar a ajuda ao proximo!Pode até parecer óbvio este texto, mas senti a necessidade de escreve-lo.Certo dia andando pela rua decidi e percebi que tudo que estava havendo era o fim do mundo,que eu era estranha e confusa perante a essa sociedade...decidi então ignorar as placas, e as súplicas de pessoas que necessitam de ajuda...Não sabia o que eu podia oferecer para elas, e nem imagina a patética pessoa que me tornará ao negar a ajuda, que nem sei se podemos chamar de ajuda, creio que pra mim o nome mais correto seria observação....A caminhada pelas ruas continuava e a cada passo que eu dava sentia e permitia-me sentir dados sentimentos, a impotência era o que mais pesava! Ao chegar proximo ao ponto de onibus percebi pessoas de vários tipos e formas...algumas pobres e cegas como eu, perante a vida, outras e outras e outras...com uma diferença...ou outra!Percebi que assim como não observo as pessoas elas também não me observam....quando se nega algo é quando se é notado...Preste atenção em um dia comum, bobo e sem graça...se você diz não pra alguém, a pessoa te estatela os olhos e as viceras parecem que iram saltar em seu pescoço...Mas quando você é afetuoso e diz sempre SIM... as pessoas nem te notam!Parei pra perceber isto depois de ter passado frente aquele ponto de onibus, onde existia um mendigo..maltrapilho..fedido...igual a quase todos que ignoramos e tentamos elimina-los do nosso dia dia! Mas, esse mendigo me assombrou...ali sentado cheirando a cachaça no seu canto, uma mulher bem vestida e cheirosa parou proximo a ele...Olhou pra ele com aquela cara de você não vai me obrigar a ficar aqui aguentando esse cheiro e não irá me pedir nada não, não é?Um velho...limpido...e puro...."! Ele olhou pra ela e disse: Não quero nada de você e você não é obrigada a sentir o meu mal cheiro! E também não precisa olhar com essa cara de boba pra mim, não sou um coitado, sou filho de Deus assim como você..Só que o meu Deus não me nega como o seu!Portanto, observe a sua volta!Tenha um Bom dia!Ele disse todas essas palavras e saiu...Naquele momento eu me senti, mal cheirosa, suja, maltrapilha e envergonhada...Voce deve estar se perguntando o porque né? Já que passamos por isso todos os dias...Eu me coloquei no lugar dele, senti os medos dele, o peso da vida nele e o quanto eu sou egoista já que passei por essa situação e não fiz nada...Sou madame sim obrigada! Estereotipadamente me faço madame...Mas, me sinto um mendigo perante as minhas não observações do Mundo!
Ela o notou porque ele quebrou as barreiras da hipocrisia que ela mesmo colherá e plantará..nesse mundo!
Entendi que não somos obrigados a nada, mas a falta de obserção nas coisas da vida nos obriga a mantermos como obrigação!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Em Off

Estou off line, as palavras do ultimo texto ainda estão em falta...e isso me deixa fraca...Não consigo ter forças pra escrever nem bobagens....
Ms eu estou bem..não se preocupe uma hora as palavras voltam a fzer parte de mim ...e escreverei quimeras de mim!!

Sinto muito minha quimera.....está findando!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Vingança das Palavras

Não consigo escrever, não tenho nada pra contar, o vazio de creças, imagens e histórias se cesaram, nao consigo colocar as palavras em ordem, mas o que é ordem também? Tenho inúmeras perguntas em minha mente e nenhuma delas consigo responder. Será que as palavras se revoltaram contra mim, será? Sei que nem imagino as tuas ordens, nem as tuas concordancias....
Eu concordo que meu pensamento é desonroso para com as tuas nascentes e que a minha cultura não ajuda a pronuncialas e nem ao menos escreve-las como desejas...
Mas, palavra me deixe ao menos tentar juntar as tuas sílabas? Preciso poder escreve-las novamente...
Como viverei sem escrever?
Preciso de praticar a ortografia, de preposicionar as preposições, de ajuntar os adjuntos, sejam de nomes ou não, sem as palavras não consigo substanciar os meus adjetivos e nem negar meu pronomes...
O mundo caiu na minha cabeça em forma de dicionário sem ordem... as palavras se vingaram da minha caneta!
Sinto muito Palavras...Mesmo sem palavras, tentarei escrever meus anseios, sentimentos e quimeras de mim....
Ainda possuí carga, a minha caneta!

Fernando Pessoa, 3-9-1924.

Ah quanta melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!
Que angústia desesperada!
Que mágoa que sabe a fim!
Se a nau foi abandonada,
E o cego caiu na estrada
-Deixai-os, que é tudo assim.
Sem sossego, sem sossego,
Nenhum momento de meu
Onde for que a alma emprego
-Na estrada morreu o cego
A nau desapareceu.

Morte

morte s. f.
1. Acto!Ato de morrer.
2. O fim da vida.
3. Cessação da vida (animal ou vegetal).
4. Destruição.
5. Causa de ruína.
6. Termo, fim.
7. Homicídio, assassínio.
8. Pena capital.
9. Esqueleto nu ou envolto em mortalha, armado de foice, que simboliza a Morte.
De má morte: que não presta para nada.
De morte: com ódio figadal; mortalmente; que só acaba com a morte.
Morte civil: estado do que perde todos os seus direitos civis por pena infamante.




Adivinha de qual morrerei??

A espera do Adeus!




Sabe aquele dia em que você acorda e se pergunta! O que eu faço aqui?


Me sinto assim... ao ouvir meu telefone tocar nasce uma esperança de poder ouvir uma voz confortável e doce...Mas não, mais uma vez é engano!


Todos dias meu telefone toca e eu sempre atendo na ansia de ser pra mim, mais nunca é, nunca acontece! Só hoje ja atendi, mais de 7 ligações e olha que ainda são 6h da manha.... Sentada aqui, frente a esse computador me vejo num marasmo de programas internauticos de solidão... Olho na janela e o que vejo é um mamoeiro velho mais que ainda produz mamões!!!


E eu? E eu aqui sentada...olhando pra essa tela sem graça, embaçada o que produzo?...Se desejo salvar o documento?...claro querido word!


A cama desarrumada, me mostra o quao palida e obscura é a minha vida!Minha pele se descascará em nome de uma nova pele, o ascento da cadeira está fundo mais também, eu nunca saio daqui, saude...brindarei a minha saúde hoje! Para beber a minha morte amanha! ... ai fico contando os minutos os segundo e as horas de meu adoravel dia! Doente eu? Não apenas ao lado do telefone....peraí peraí...meu telefone ta tocando...........................oi td bem? Tudo sim...Com quem deseja falar?........ Ah.... tu tu tu tu tu tu tu tu !!! Engano novamente....

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Loucura!


A tortura de um louco é a consequencia da sua mente estar em devaneio, pra que a tortura existe?

Somos torturados por um mundo egoista, que faz que sejamos tachados a todo tempo, por milhões de formatações de propagandas consumistas, em meio ao tedio e ao caos da Loucura!

O devaneio de viver uma solida vida, é a utopia dos sabio louco! Semelhanças essas, que nos torna marcas e rotulos do que nos propomos a ser, será que isso não é loucura?

Será mesmo que o louco que tortura sua mente esta dentro de uma camara de segurança, com camisa de força e outras amarras que o impede de pensar, de torturar sua mente?

A mente é apenas o nosso desejo insolito de progredir ou estagnar?

A tortura de um louco não passa da vivencia extrema das dificuldade de absorção do que eu sou!

Sejamos loucos entao, sejamos presos entao as camisas de forças, amarre a minha mente, prenda os meus desejos, me impeça de educar a minha mente...faça o que quiser... Torture a minha mente!

Mas, não me deixe fazer parte desse sistema!!!

terça-feira, 30 de junho de 2009

"Clarice Lispector"

Lúcida em excesso
“Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”.

Nostalgia?

Não consigo dormir, me invade uma angustia uma nostalgia que não sei o que é.. Um sentimento de perda, um vazio, são só palavras.. queria de verdade entender o que ocorre, mas infelizmente não sei o q é!
É uma força e uma fraqueza ao mesmo tempo, estou sentindo falta do que tenho isso é muito confuso não consigo entender.
Algo pesa aqui dentro e não consigo ter paz!
O que é isso que sinto que me faz pedir clemência a mim mesma, o que é?Quem fez?O que houve?Quando foi?O que fiz?
Não quero me arrepender de nada do que fiz, mas, este desencontro de mim me mata me enfraquece aos poucos, me faz sentir lamentação...
A distancia que sinto da minha razão ao meu coração parece um abismo, o que está acontecendo o mundo esta ao contrário?
Pensamentos, palavras, sentimentos, perguntas, respostas, preto, branco, cinza... Vida, flor, espinho, sangue, morte.
Creio que morri na noite passada, a causa?Exatidão, confusão, separação, minha alma se desprendeu do meu coração!

Minha Terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá...

Minha Terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá,
As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá!

A cortina de fumaça cinza que se forma no céu, escurece minha alma me aprisionando num breu total, chega até a janela... Já é dia encosto minha cabeça no vidro e de lá consigo chegar ao limbo do meu próprio eu. Das alturas de uma moldura de madeira velha corroída pelo cupim e apodrecida da chuva que todas as tardes insiste em cair, caí em forma de gotículas ácidas das minhas lágrimas que evaporam.
Desta janela podre, consigo ver as pessoas de forma minúscula como se fossem insetos que andam pra lá e pra cá, me parecem que fazem sempre o mesmo percurso mais me confundo na imensidão de tantos insetos.
Parecem-me insetos fortes, que querem carregar o mundo em suas costas.
A direita da janela consigo ver um viaduto, grande, com estruturas enormes de concreto que serve de abrigo para alguns insetos, por cima desse viaduto posso ver o ir e vir desses insetos, me parece que eles correm contra o tempo, se alimentam das poucas migalhas que jogo da minha enorme janela...
Só nessas horas que estou parado de fronte a janela, já vi muitos desses insetos morrerem... Sinto-me atônito mediante a tanto movimento, a grande minhoca de ferro é abarrotada de insetos, os levam para lá e para cá, me parece não ter fim, a cada estação, a cada parada inúmeros seres minúsculos desembarcam... Queria ao menos em meio tanto barulho poder escutar a minha respiração... Mas, não consigo psiuuuuuuu... pisiiiiiu....Não adianta....Psiuu! Lá se vai outra vez à minhoca abarrotada... Em minutos ela voltará da mesma forma...
Eles se esbarram como se não se vissem, está tão frio, aposto que ninguém percebeu o vento frio que está hoje... As luzes que piscam!Só essas luzes conseguem fazer esses insetos pararem...
A fumaça do meu cigarro ajuda a poluir a mente deles... Parem... Parem... Por favor, parem... Parem...
Tapo meus ouvidos e fecho meus olhos cantando uma canção... ”Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Não gorjeia como lá!” Psiuuu... Silêncio. Parem. Parem...
Por um momento achei que tivesse ouvido um pássaro cantar... Não... Como sempre fruto da minha imaginação!Quando olhei novamente lá vinha à minhoca de ferro, as luzes continuavam a piscar, e os insetos?...Ah os insetos continuavam a carregar suas migalhas... Indo e vindo sem parar...
Psiu. Ta ouvindo? É a chuva... A chuva... A enxurrada carrega mais uma vez os insetos!
Nossa... Parecem-me que as luzes estão mais fortes, não consigo vê-los mais...
O breu, o meu breu voltou... Já é noite!
Silenciou tudo... Que estranho... Acho que foram dormir!Insetos também dormem?
Ah não, não há silêncio... Apenas a minha janela que se fechará!

A impunidade Humana

Pobre ser Humano cheio de certas razões, razões que nem ele as domina, as conhece perfeitamente.
Somos tão podres que comemos nossa própria carne e ainda servimos aos demais. MUNDO – SUBMUNDO-HUMANO-SUBHUMANO?
O que nos resta é concordar com a nossa própria ignorância de tentar entender o mundo, malvado mundo que nos engole feito dragões gigantes a cuspir fogo. E onde estão os grandes guerreiros caçadores de dragões?Estão adormecidos e jamais desertaram, a ultima batalha foi muito dura e adivinha perderam novamente para o dragão, sua espada quebrará e seu escudo derreterá com o calor do fogo.
E a quem recorremos?
Como Lutaremos?
Não fomos treinados nos tempos medievais e me parece que mesmos em o devido treinamento necessitamos de lutar:Vida ou Morte? Dragão ou Humano?
Creio que esta luta está perdida, você deve se perguntar porque?O que fiz?Como fiz?O que farei?Como farei?Porque a derrota?É necessário esta batalha?Sou tão frágil, tão pequeno , não sou divino,tenho parte na divindade da luz, porque fui criado por luz e porque um ser criado pela luz não venceria esta batalha?
A impunidade Humana?
O que vem a ser isso? Porque faria uma batalha ou criaria uma batalha com descendentes? Porq? Respostas que não encontro!
É isso... é isso mesmo estou derrotado perdi a batalha!!! Dragão maldito, porque me engoliste, traiçoeiro, desumano, desonesto, egoísta .... porque maldito?Traiu seu patrono?Porque?
Perdi a batalha..Para o mostro Dragão que eu criei!
Logo virá a guerra preciso treinar, recolher minhas armas e aperfeiçoa-las, como? Sou feito de luz, lembra?
Mudar o mundo? Não! Isso não, apenas destruir meus dragões...E os constituir novamente em forma de Luz!
Será que é esse o segredo?
Criei um mundo que destrói!!!

" O são Sonho"

"Sonharei com você o eterno sonho de amar um sonho de amor, viverei esse sonho com a sanidade dos loucos e a insanidade dos normais, desfrutarei de cada instante insano para gozar dos normais momentos e viver o amanhecer são amor!"
“A sanidade de um louco passa a ser a insanidade dos momentos vividos pelo amor, o amor como fruto de insanidade desperta num ser a sanidade mental do desejo”.
“O desejo como porta de insanidade nos faz refletir sobre a sanidade da vida, somos seres insanos buscando assim, o amor como forma de sanidade do momento”.
“Então me pergunto: Qual o momento em que deixamos de ter insanidade e passamos a ter sanidade”? Será que no desejo de AMAR!
Creio que esse desejo nos torna apenas normais perante o mundo e insanos perante o “amor”

Dedico-te minhas horas, meus minutos, meus segundos e meus milésimos de Insanidade e Sanidade!
Só pra poder te amar!